quinta-feira, 21 de março de 2013

A hora mágica


No outro dia estávamos a falar da suposta “Hora Mágica”. Mas será que isso existe? O que será tal coisa?

Provavelmente algo que acontece de 10 em 10 anos, ou na melhor das hipótese apenas uma vez na vida. Talvez só os afortunados possam ter a acasião de vivenciar algumas experiências na possível “hora mágica”.

Uns afortunados, outros frustrados. Mas já dizia Louis Pasteur: “Le hasard ne favorise qu'un esprit préparé”. Talvez por vezes tenhamos que procurar a sorte para quem descobrir e desfrutar da famosa “hora mágica”.

Ou então... nada disso. A famosa,no que toca a fotografia (o tema da altura), não é mais do que um determinado período de manhã e outro período ao final da tarde. Basicamente este período destaca-se através de uma luz muito suave e difusa relativamente aos restantes períodos do dia. Nesta altura o sol encontra-se abaixo da linha do horizonte e como tal as sombras são de de tal forma suaves que se tornam quase inexistentes.

A chamada hora mágica é por vezes chamada de hora azul devido ao facto da temperatura de cor aumentar consideravelmente criando tons de azul e rosa.




Hisao Suzuki, de naturalidade japonesa, estudou fotografia em Tokyo. Em 1982 foi para Barcelona observar os trabalhos de Gaudí e o seu grande interesse na aquitectura catalã fez com que trabalhasse nesta cidade desde essa altura e se especialisasse neste tipo de fotografia.

Aqui fica o testemunho dele sobre esta matéria.

Ao final do dia, depois do sol ter já desaparecido por detrás do horizonte, a luz remanescente ilumina o céu como um véu de seda, convidando aqueles que esperam pelo seu tempo de descanso a relaxar num mundo de solidão. Do inanimado ao movimento, a luz preenche o silêncio que existe entre eles.

O resultado desta luz pode ser visto através destas grandes fotos.






É aconselhável ver a Marique a ser fotografa na hora mágica :D





Ultimamente confesso que tenho assistido muito à “hora mágica” não tivesse de acordar todos os dias pelas 6h da matina :)

Lá está e voltando ao início da conversa a sorte procura-se.

E os caríssimos já tiveram a sorte ver “a luz” ?




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